Monografia nº 22 - Espaço Urbano e Criminalidade: Lições da Escola de Chicago

As relações entre espaço urbano e criminalidade foram exploradas pelo trabalhopioneiro dos sociólogos da Escola de Chicago, que produziram estudos influentesnos anos de 1920 e 1930, especialmente na vertente que veio a ser denominadaecologia humana, cujos principais expoentes foram Robert Park e Ernest Burgess.

Este trabalho destaca a relevânciada Escola de Chicago dentro da história da Criminologia. Partindo de umacontextualização histórica das cidades, são apresentados conceitos que foramcriados pelos sociólogos de Chicago, principalmente no que concerne àdistribuição geográfica do crime no espaço urbano. As limitações da Escola deChicago também são discutidas, refletindo-se sobre o declínio de sua influênciae seu posterior renascimento, abordando-se sua contribuição para diversasperspectivas criminológicas, dentre elas a prevenção do crime através dodesenho ambiental, a teoria da escolha racional e a tese das janelas quebradas,esta última o fundamento teórico da chamada política de tolerância zero.

Fica, pois, lançado o convite ao estudo da cidade pelo viés da Criminologia, área doconhecimento com tanto a oferecer, seja àqueles voltados à reforma social, sejaàqueles que, afastados de decisões políticas, formulam questões de ordemfilosófica mais profundas.

Como citar:
FREITAS, Wagner Cinelli de Paula. Espaço urbano e criminalidade: lições da Escola de Chicago. São Paulo: IBCCRIM, 2002. 150 p. (Monografias, 22).

Esta obra encontra-se à disposição dos associados para consulta na Biblioteca do IBCCRIM

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